Eu que já achava que os portugueses têm muito a evoluir em termos de prevenção rodoviária, civismo e atenção ao volante – fiquei estupefacta com os gregos! Pois... conseguem ser piores!
O LP avisou logo para me preparar mal entrámos no carro. 15 segundos depois, estava eu a pôr o cinto, porque mesmo sem ser um carro com turbo, eu ia coladinha ao banco! O taxista parecia doido e sem amor nenhum pela vida (nem pela nossa, nem pela dele). Ia extremamente rápido em zonas que só têm uma faixa em cada sentido; colado ao carro da frente; fazia ultrapassagens passando DOIS traços contínuos; ... Mas a cereja no topo do bolo, foi quando a estrada alargou, ou seja, tinha uma via para cada um dos sentidos, mas na via da esquerda, esta alargava, pois permitia que os automobilistas virassem para a esquerda. Para este efeito, como tinham de cruzar a faixa dos outros condutores, havia uma raia/guia antes, de forma a “proteger” essa faixa de viragem. Ora para o nosso condutor, a tal raia/guia foi uma excelente oportunidade para ele ultrapassar mais facilmente os outros carros: meteu-se em cima desta “pseudo-faixa” e ia fazendo sinais de luzes aos outros condutores que vinham no sentido contrário (mas que estavam no seu direito e na sua faixa correcta!). Resta dizer que chegámos inteiros e que nem fomos muito “roubados” no preço – valeu-nos o termos sido avisados e o pessoal do “comité de recepção” ter ido até junto do táxi perguntar se estava tudo ok (acho que isto mostrou ao taxista que não seríamos uns turistas muito vulneráveis, pois até conhecímos os locais).
Ah! Outra coisa a propósito da “máfia” taxista em Creta: nós chegámos a ver o taximetro, mas ele nem sequer estava ligado! O Ang (colega chinês do LP, que foi com um indiano noutro táxi) perguntou onde estava o taximetro, pois não via nada ligado a contabilizar. O taxista deles apontou para o local do aparelho e respondeu que estava ali, mas que lá eles não utilizavam o taximetro!!!
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