Atenas
A cidade amadrinhada pela Deusa da sabedoria é uma confusão! Creta já pecava pela miscelânia da arquitectura – é frequente ter uma parede de um edíficio antiquíssimo e histórico a servir de parade de uma casa-abarracada – mas Atenas consegue ser mais confusa e surpreendente. Ora ao lado do antigo Agora (que tem uma parte remodelada) passa um combóio de 10 em 10 minutos! E quando eu digo ao lado é encostadinho ao edíficio antigo e que foi remodelado!!!
As ruas são porcas; o pessoal conduz que nem louco (em Creta também); não usam capecete quando viajam de mota; há muitos carros; muita gente – 5 milhões de habitantes em Atenas, quando toda a Grécia tem cerca de 10 milhões, realmente é obra –; civismo não consta do dicionário deles (deve ser por ter lá nascido a democracia, esqueceram-se mais rapidamente dos ensinamentos dos Antigos, além de que “em casa de ferreiro, espeto de pau”). Como diz o
Atenas vale a pena pelos monumentos. O que resta deles continua a ser impressionante! Felizmente que estavam em obras e que parecem mais empenhados em restaurá-los.
Fartámo-nos de andar e não me lembro de beber tanta água na minha vida como nestes dias na Grécia. Acho que é devido ao calor que a maior parte do turismo em Atenas se concentra nos meses de Abril, Maio, Setembro e Outubro, sendo o mês de Julho o mais quente (segundo o senhor do hotel, em Atenas).
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