Gravidade
Ia eu a caminho da lavandaria na cave* com um molho de roupa. O molho era considerável (sobretudo lençóis) e estava no elevador quando me lembrei que me tinha esquecido do tira-nódoas! Toca a parar o elevador e voltar ao 5º andar, entrar em casa e buscar o tira-nódoas. Já com o tira-nódoas e com o molho ainda em braços, lá voltei a descer. Pelo caminho, de elevador, notei que o molho de roupa tinha descaído e embora não parecesse pesado, custava a mantê-lo na posição inicial (acima da cintura) – ou seja na posição com que tinha saído com ele de casa da primeira vez. Foi curioso, pois lembrei-me das grávidas. Pensei que deveria ser assim que elas deviam sentir a barriga: no inicio o “altinho” devia manter-se acima da cintura e não deve pesar muito, mas depois vai descaindo e tornando-se cada vez mais pesado! E de quem é a culpa? De quem é? Da força da gravidade! Ah pois é!
(Ok... não se deve procurar culpas, muito menos apenas em causas externas... Pronto, talvez ajudasse eu ter uns músculos mais fortes e bem definidos nos braços e ter uns braços mais longos!).
* Pois, isto de viver num T0, com uma mini-cozinha, não dá para ter máquina de lavar-roupa; mas até temos sorte porque o nosso prédio tem uma lavandaria no sous-sol; o maior inconveniente é que só temos direito a ela de 15 em 15 dias, aos Sábados.
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