Fiz 25 anos, um quarto de século. Agora vai ser mais difícil ouvir o pessoal (sobretudo aqui na Suiça, determinados amigos do LP) a dizer: “24 anos?! Mas ninguém tem 24 anos!” Ao que uma pessoa lá tem quase que os beliscar e reafirmar que não é um holograma – sim, porque vir com uma explicação de como as generalizações podem ser incorrectas e perigosas (e que até devem ser tratadas em terapia) talvez não fosse tão bem aceite e levava um bocadinho mais de tempo. Agora que tenho um quarto de século, a conversa não deve mudar muito, porque o ano que passou para mim, passou por todos. Acho que como a idade nunca foi algo a que eu ligasse – nem à minha, nem à dos outros – talvez por isso me faça alguma confusão ouvir estes comentários que denotam que a pessoa não está confortavel com os anos que foi adquirindo... Para mim faz mais sentido a frase de Richard Bach que achei bonita:
“Voa, livre e feliz, para além de aniversários, através da eternidade e encontrar-nos-emos de vez em quando, sempre que quisermos, no meio da única festa que nunca poderá terminar.”
Ainda não sei que festa é essa a que ele se refere, mas se for a da amizade e a da vida contem comigo! Gosto da ideia de ser livre através do tempo, de não ter que ficar preso a um rótulo que é a idade, e gosto sobretudo da ideia de nos encontrarmos (seja quem for) de vez em quando (seja em que altura for), no meio de uma festa (seja ela qual for)...
1 Comments:
PARABÉNS novamente. Obrigado por existires nas nossas (minha em particular) vidas. Que sejas muito, muito feliz o que quer que aconteça.
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