A árvore do chocolate
Não, não me enganei. Eu descobri a árvore do chocolate – é verdade e tenho foto para comprovar – era uma árvore do cacau especial. Ontem houve a “nuit du chocolate”, no museu de Carouge, a propósito da exposição “Cacao & Co.”. A Kerstin recebeu o folheto a anunciar a exposição, pois ela mora em Carouge, e decidiu enviar um mail ao pessoal para organizar a ida até lá, na 5ª feira (28 Setembro) quando ia haver prova gratuita de chocolate e o museu também ia estar aberto até mais tarde. Pois bem, havia chocolate partout et pour tous! Quando chegámos, começámos pela árvore do chocolate, onde pegávamos num bago de uva e o cobríamos de chocolate e escorria da árvore (tal qual como se fosse seiva). A seguir havia um café especial com chocolate, que segundo o LP foi o melhor que já bebeu na Suiça; a Kirsten também disse que era muito bom. Depois do café, o Tobias aconselhou-nos a ir ao pavilhão da degustação: “Começam pela direita, onde podem molhar uma bolacha na fonte de chocolate; a seguir podem experimentar trufas de chocolate, depois há um que vende chocolates muito caros (cerca de 14chf as 100g), esquecem esse e continuam até ao fim; e depois, recomeçam e dão mais três voltas! Hummm… é o paraíso!”. Bastou-nos uma volta para ficarmos um pouco enjoados de chocolate. Como chegámos mais tarde, o pessoal que lá estava antes foi andando para um bar das redondezas. Quando íamos a sair, depois de termos visto a exposição no museu, foi quando a Kirsten chegou e lá demos outra volta com ela, para lhe fazer companhia – aí já éramos nós os experts. A Kerstin acabou por vir ter connosco porque o outro pessoal vai para casa cedo e nós ainda queríamos ir até um barzinho. Lá fomos, e após uma conversa animada – que incluiu algumas aprendizagens a nível de expressões idiomáticas e provérbios portugueses, alemães, suíços – e quando estávamos já de pé, para nos ir embora, e a Kerstin comentava que o Sebastian “nous a posé un lapin*” (ou seja, ele tinha dito que ia e acabou por não aparecer sem dizer nada), ouvimos uma campainha de bicicleta – era o Sebastian e a namorada dele, Marie! Fala-se no diabo… (expressão, que curiosamente também existe em alemão). Lá ficámos mais um pouco à conversa, acerca da ida do Sebastian e da namorada até Lisboa e ao Algarve, a dar algumas dicas. E pronto, o pessoal lá se vai dispersando cada um em direcção à sua casa. Foi uma noite doce.
* Para mais informações:
http://www.ffc.asso.fr/Publications/poesies/poser_un_lapin.htm
http://fr.wiktionary.org/wiki/poser_un_lapin
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home