Na semana passada, pensava eu que ía chegar a horas ao encontro com a Magda e LP (sim, eu sei, seria quase inédito, mas como dizia) pensava eu que o cosmos se tinha aliado à minha causa (apanhei logo dois eléctricos de seguida) quando o 17 (o segundo eléctrico que me levaria até à porta do meu destino – McDonald’s) abranda até parar e se ouve: “Mesdames et messieur, il ressamble qu’il y a un problème. Si vous voulez, vous pouvez sortir maintenant ici.” E as portas abriram-se e a malta saiu. O “problema” era um eléctrico à frente que tinha avariado (ficado sem energia, feito curto-circuito ou qualquer coisa do género). Lá cheguei até à próxima paragem, quando para meu espanto surgem os dois eléctricos a avançar a passo de caracol – o primeiro (o 12) vinha com as luzes do interior desligadas e as luzinhas (os “piscas”) ligados, o 17 vinha atrás e abriu as portas para o pessoal entrar. Foi falso alarme, pois lá tivémos de voltar a sair! Acabei por ir todo o resto do caminho a pé e chegar lá antes de qualquer outro meio de transporte público. É que no local onde o 12 se foi pôr, atrapalha o trânsito muito mais – os condutores de autocarros são demasiado cuidadosos para ultrapassar os eléctricos, mesmo que nessa rua em linha recta só passem transportes públicos que se vêem a uma distância considerável.
Pronto, finalmente ficou provado que chegar atrasada é-me imposto por forças cósmicas (ou eléctricas) alheias à minha vontade :P (Ai como é bonita a atribuição causal externa!)
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