Wednesday, November 15, 2006

Concerto do Nicolas

Na 6ª feira à noite, após um jantar com o LP num restaurante prazeroso, com ares de fino e que fica no lago (cenário bonito), fomos assistir ao concerto do Nicolas, em Carouge, no “Chat Noir. Até lá fomos um bom bocado do caminho a pé (estando eu de botas de salto alto desde manhã!), e chegámos a meio do concerto. Como o Nicolas tinha dado os nossos nomes, tivémos entrada gratuita (é o que dá conhecer o guitarrista da banda, que por acaso é simpático e meu colega de gabinete; a verdade é que quem quer que se inscrevesse antecipadamente no site teria entrada gratuita). A sala onde actuaram é bastante baixa e é proibido fumar durante os concertos – pudera, se o pessoal fumasse, com a quantidade de gente que estava e com o tecto tão baixo, o pessoal morria sufocado!

Estava lá muito pessoal (mais do que os que eu tinha entregue o flyer, visto que esses por sua vez falaram a mais gente): Sandrine e uma colega, Kerstin e Christopher, Judith, Chiara, amiga delas italiana, Joanna Minn, Etienne e Martjin. A esposa do Nicolas (Sandra) também foi. O objectivo do concerto era fazer a apresentação (a «vernissage») do novo disco “La sorcière et les étoiles”.

Depois do concerto, a maior parte de nós* foi para um bar mais calmo onde ficámos à conversa ainda durante algum tempo – tempo suficiente para dar em primeira-mão os Parabéns à Kerstin (é o que dá passar a meia-noite com o pessoal). Uma saída à noite já estava agendada para o dia seguinte, no “Le Calamar” – o dia de São Martinho, em Genève, previa-se animado, aliás lotado: pic-nic de manhã/tarde e saída à noite; castanhas é que nem vê-las. Snif, valeu termos jantado umas na 3ª feira anterior.

O Etienne encontrou ainda dois colegas, com quem esteve a maior parte da noite a falar. O bar (“Le Marquis de Sable”) era curioso, tinha pinturas acerca d’ “O Princípezinho”, o que me fez lembrar dois queridos amigos – a Dora e o Daniel, ambos fãs do conto e da personagem e da mensagem transmitida.

Foi engraçado. O que não teve piada nenhuma foi voltar a casa em saltos altos. Só a Joanna Minn (que padecia do mesmo mal) é que me compreendia bem – verificam-se mais afinidades além do nome. Embora não aparente nada, a Joanna tem cerca de 34 anos! Parece 10 anos mais nova do que a sua idade real. Afinal nasceu nos EUA, mas os pais são coreanos (onde estão a viver actualmente), o irmão dela ficou nos EUA, ela andou entre EUA e Seul, e está em Genève (ou na Suiça) já há alguns anos. Conseguiu a posição na Faculdade (também doutoramento), por volta da mesma altura que eu, mais ou menos por acaso. Ficámos a saber que fazia anos na 2ª feira seguinte (13 Novembro), distando apenas dois dias do aniversário da Kerstin.

Voltando ao doloroso caminho para casa: quase 5km! O melhor é reformular: quase 5km nas botas de tacão alto, ai ai meus ricos pézinhos... A andar por cerca de uma hora – felizmente que o caminho é plano.


* Kerstin e Christopher, Judith, Chiara, amiga delas italiana, Joanna Minn, Etienne, Martjin, LP e eu. A Chiara e a amiga dela italiana foram embora pouco depois, pois a Chiara estava visivelmente cansada.


1 Comments:

At Sun Nov 19, 10:52:00 PM GMT+1 , Blogger Biedonka said...

Afinal o bar não se chamava "Le Marquis de Sable", mas sim "Le Marchant de sable". O "marchant de sable" é o equivalente ao nosso "João Pestana". Seria o senhor que deita a poeira/areia do sono nas crianÇas, para elas dormirem.
A propósito do assunto, fica o apontamento humorístico que encontrei na net (http://meme.ilp-web.net/Marchant-de-sable-marchant-de.html):
"Habitant au Sahara, une maman dit à sa petite fille :
- Il faut dormir maintenant ma chérie. Le marchant de sable va passer.
- Ah ce que j’aimerai vivre au Pôle Nord ! dit la petite. Si le bonhomme chargé d’endormir les enfants exploite les ressources locales, celui qui passe le soir doit être le marchant de glaces."

 

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