Nada se perde
Não é a propósito da máxima de Lavoisier sobre a lei da conservação da matéria (“Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”) que escrevo este post (mas bem que podia ser). O título do post deve-se a um e-mail que recebi (da minha mãe) com um excerto do
"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
(Escritor português, a propósito da perda de sua Mãe,
a escritora e poetisa Sophia de Mello-Breyner)
Subscrevo, fazendo apenas a ressalva que a ilusão de posse e eternidade (se é que alguma vez as tive) não as tenho, pelo contrário: vou mantendo a realidade da efemeridade.
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