Americanos
9 de Maio de 2006, no aeroporto de Amsterdam, na fila para mostrar o passaporte (depois de fazer o check-in e antes de passar no detector de metais e de entrar no avião): um casal americano com três filhos pequeninos, diz-lhes (a mãe):
“- Kids: for our security we must to look smarts!”
Pois… só devem poder parecer… porque quanto a ser… *
Fevereiro/Março de 2006, pizzeria em Meyrin (Genève) “La Meyrinoise”, um homem americano (que aparentava cerca de 40 anos) com duas crianças (que deveriam ser os filhos) estavam numa mesa que ficava na nossa diagonal, digamos, às minhas 1h (é só imaginar que estão a olhar para um relógio e ver em que direcção fica a uma hora – aprendem-se coisas bastante interesantes e utéis para o dia-a-dia a olhar amostras de plantas num microscópio, em aulas de Técnicas Laboratoriais de Biologia, 10º ano. Uma pessoa aprende a orientar-se na vida! Mas voltando ao que interessa...).
Durante o tempo de espera, o homem esteve todo o tempo a ler um livro e as crianças a jogar com os Game Boys portáteis. Quando chegou a comida, a rapariga (que era mais velha, talvez com cerca de 7 anos) pousou o Game Boy e começou a jantar; o miúdo (com talvez cerca de 4 anos) demorou um pouquito mais a pousar o brinquedo e a começar a jantar. O presumível pai, esse, continuou a ler durante o jantar, enquanto comia!! Os miúdos entre eles ainda falavam, agora o presumível pai não interferiu, nem quase lhes dirigiu a palavra; nem reparou se já estavam ou não a jantar, se precisavam ou não de ajuda; se continuavam ou não sequer na mesa (calculo que se eles se tivessem pirado, ele não dava por nada!). A cereja no topo do bolo foi quando no fim, depois de ir pagar com o cartão e as crianças continuarem na mesa, se virou para eles e chamou: “Kid number 1 and kid number 2, come on!”. E pronto, para quê uma pessoa dar-se ao trabalho de decorar nomes (sim, até dos filhos) se lhes podemos atribuir números?! Facilita, não é? E realmente uma pessoa que lê tanto não deve poder ocupar a cabeça a decorar coisas supérfluas como nomes (até os dos filhos) de pessoas reais e com as quais se tem (ou se deveria) interagir…**
* Pronto, talvez esteja a ser mázinha... talvez ao fim de um tempo uma mãe/um pai já não saibam o que dizer para controlar e manter sossegaditas as crianças (e logo três!)... e também é verdade que duas delas estavam a arreliar a mais pequena que ia (sortuda!) no carrinho-de-bebé...
** Aqui já não estou a ser mázinha, a sério que não! Fiquei mesmo chocada, aliás, ficámos: a minha irmã, o
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