Acção-Reacção ou Como uma boa acção tem retorno
Acabou de passar aqui pelo gabinete um rapaz a perguntar se tinha 10 minutos para responder a umas perguntas para a tese dele,
As perguntas referiam-se a um estudo de Marketing sobre relógios de luxo e ele até tinha uns cartõezinhos, o que acaba por tornar a coisa mais dinâmica, tipo jogo. Lá arranjei espaço na minha secretária para se disporem os cartões e assim se prosseguiu com a entrevista. No final perguntou-me a nacionalidade e disse que o pai também era português. Perguntou-me ainda o que fazia, sobre o que era a minha investigação e até se ofereceu-se como voluntário para o caso de precisar de participantes para a minha experiência. Foi simpático. E sempre foram 10 minutos diferentes, em que conheci mais uma pessoa nova, mais um estudo e obtive mais um participante.
Acho que isto da acção-reacção tem cada vez mais lógica, além de que também creio piamente que ao fazermos algo de bom, geralmente* somos recompensados num curto espaço de tempo (basta é estar atento – às vezes um sorriso inesperado de alguém num dia cinzento é o suficiente para nos deixar bem dispostos para o resto do dia).
* Geralmente, porque nem sempre acontece. Há vezes em que se fica com a sensação de que se foi um bocado otário a ser simpático para quem não merece.
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