Noites alternativas (03/Setembro/2006, Lisboa)
Um fim de noite alternativo é visitar entidades de serviço e utilidade pública, como por exemplo: Hospitais, Esquadras de Polícia e Bombeiros/Protecção Civil, que é para a tríade estar completa (não fosse o número 3, o número da perfeição – embora esta associação entre em confronto com o ditado “3 é demais”… Bem, mas este tipo de dissertação é melhor ficar para outras núpcias…).
Por altura do meu primeiro ano de Faculdade (Novembro 1999), logo no início, após um jantar de aniversários (juntaram-se pelo menos quatro aniversariantes) bem “regado”, um grupo restrito acabou por fazer uma incursão até ao Hospital de Santa Maria pois, como mais vale prevenir que remediar e omo nenhum de nós sabia diagnosticar a gravidade da situação do estado de alcoolémia de um dos nossos amigos, lá fomos nós (nem cheios de pica, nem para o sol da Caparica).
Decorridos quase sete anos (bolas, que o tempo voa!) após esta aventura deparei-me com outra. Desta vez, o inicio de Setembro (madrugada de 1 para 2) foi marcada por uma Operação Stop que nos proporcionou uma ida até à esquadra – tinham de fazer a contra-análise ao condutor! Para nós os quatro que ficámos do lado de fora da esquadra (na zona do Casal Ventoso) até nem foi muito penoso – conversava-se, diziam-se piadas, tentava-se escutar o que se passava no interior da esquadra, controlavam-se os esfíncteres*, viu-se o céu mudar de tonalidade à medida que o sol nasceu e se ia elevando, … Foram cerca de duas horas em que se esperava que o veredicto fosse o melhor possível. No final não foi assim «muito grave», apenas «grave» (segundo o prevaricador, graças à água ingerida no WC antes do segundo teste).
Com estas experiências há sempre aprendizagens a retirar (pelo menos ouvem-se muitas opiniões):
a) 2 whiskys e depois beber uma coca-cola: NÃO! O açúcar da coca-cola potencia o efeito do álcool (pois desidrata);
b) jantar cedo peixe não ajuda a disfarçar/digerir a bebida neste tipo de testes (mesmo que a pessoa se sinta na maior);
c) passar na Av. 24 de Julho, num fim-de-semana, e esperar não ser apanhado por uma Operação Stop é arriscar bastante [só vale a pena se a pessoa quiser ter um final de noite alternativo];
d) imediatamente após se beber, geralmente, não acusa; [será??? Hummm… duvido…]
e) a vodka praticamente não acusa nada, desde que não se façam misturas com outras bebidas alcoólicas**; [esta também não me parece muito fiável… tendo em conta que a vodka tem um enorme teor de álcool… não sei não]
f) o problema é da coca-cola, quando antecedida horas antes por peixe; [cada um acredita no que quer, embora eu ache que os Whiskys também tiveram algo a ver com o assunto]
g) mas a mais importante (para mim, e não querendo abusar do chavão): “Se conduzir, não beba!” [Pronto, águazinha até faz bem para não desidratar – desde que não se misture com ecstasy ou outras substâncias que alterem o estado de consciência]
E aqui ficam estas sugestões de programas alternativos. Este último ficará marcado na memória dos intervenientes António, Paulo, Quim, Eugénia e eu.
Quanto a mim, da tríade-maravilha (referida no inicio), só me falta visitar os Bombeiros (desde que seja nos moldes anteriores, em que a situação se resolve pelo melhor e não inspira cuidados nem preocupações de maior)!
* Segundo uma senhora, que aguardava já há duas horas, num jipe à nossa frente, não era permitido ir ao WC da esquadra.
** Informação obtida à posteriori, obtida com o Miguel (mano), aquando do relato da noitada.
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